domingo, 10 de agosto de 2014

f.é.r.i.a.s.

quando eu digo que Évora é uma cidade central o homem cá de casa parte-se a rir. estamos no meio do nada, é certo, mas a capital fica a hora e meia de distância bem como Tróia e a Comporta (onde habitualmente fazemos praia). Badajoz dista a uma hora, Sevilha a três, a Costa Vicentina a duas. o melhor: as estradas estão em bom estado, logo são excelentes alternativas para poupar nas portagens.

ontem partimos com destino a Sines* e Porto Covo. foi uma espécie de regresso ao passado para ambos ainda que lá tenhamos estado em épocas diferentes: ele há dezassete anos, eu há quatro. passamos um belo dia de praia (o primeiro de uma semana de férias) na Praia da Falésia: muito povoada mas com uma água cristalina que só ela. à noite não podíamos deixar de jantar numa das inúmeras esplanadas da Rua Vasco da Gama, em Porto Covo. havia-nos sido recomendado o restaurante Zé Inácio onde optámos pelo choco frito (recomendo!).

hoje foi dia de fazer a mala (em pouco mais de meia hora) e rumar ao norte. cá aguardavam os de costume, família e amigos. esperam-nos dias sem horários, sem chatices de maior a não ser a árdua tarefa de pensar no que é que vamos fazer em cada dia.


*a propósito, aquelas chaminés não deixam de me impressionar pela negativa de cada vez que lá passo. são unidades industriais que parecem retiradas dos filmes de ficção científica que decorrem num futuro em que a humanidade é dominada pelas máquinas.

3 comentários:

digam de vossa justiça...