sábado, 29 de dezembro de 2012

mais uma grande descoberta televisiva

or not. é mais por aí. pois que ontem após terminadas as minhas tarefas domésticas, as quais irei enumerar de seguida só para demonstrar que sou moça trabalhadeira - cozinhar, arrumar a cozinha e passar a ferro, me sentei no sofá. o descanso merecido que isto de estar doente e ter de fazer tudo na mesma não vai com nada (oh mãeeee...). após o breve zapping pelos vinte e oito canais que este meu ecrã de quarenta e oito centímetros permite visionar (e serve muito bem para o uso que lhe dou) meus olhos param no tlc, canal que apelido de tele lixo compulsivo. tem programas que não lembra a ninguém, daqueles que uma pessoa vê só para comprovar que são verdade e há pessoas que infelizmente são mesmo assim. 

o programa de ontem é o mob wives ou em bom português qualquer coisa como esposas da máfia. consiste essencialmente em acompanhar as mulheres que são ou foram casadas com homens que pertencem à máfia americana e que, na maior parte dos casos, estão temporariamente presos. digo temporariamente porque apesar das mega detenções há uma coisa que se chama fiança e que normalmente não constitui grande problema para quem pertence à máfia e que lhes permite aguardar julgamento cá fora, onde entretanto aprontam outros tantos.

como bem podem imaginar a vida destas senhoras é extremamente árdua e difícil. têm de se levantar muito cedo para trabalhar fora de casa e conciliar a educação dos filhos e a vida doméstica com o trabalho e nunca têm tempo para ir ao cabeleireiro e à manicure. mentira. o drama da senhora de ontem, ex-mulher e filha de mafiosos, era andar na psicóloga porque queria mudar de vida (o tanas!) e andava chateada com uma das pseuda-amigas por causa de ninharias. mas o cúmulo foi quando no bar (sim, passam a vida a beber) ela e amiga foram abordadas por um fulano e ela não gostando da atitude ameaçou o dito cujo. você sabe quem eu sou? e vai daí liga para o ex-marido que pelos vistos ainda a ama apesar de ter uma namorada e o gajo vem falar com o fulano. tenho para mim que este senhor daqui a uns tempos aparece a nadar com os peixinhos no rio mais próximo.

resumindo, a senhora quer largar a vida da máfia mas continuar a aproveitar os benefícios de pertencer a uma das famílias com maior tradição no ramo. confuso? tenho cá para mim que estas mulheres conseguem ser ainda mais mafiosas que os pais, irmãos e/ou maridos...

1 comentário:

digam de vossa justiça...