sábado, 29 de dezembro de 2012

fui apanhada desprevenida.

vivi os dias de natal como se nada fosse. abalei para o norte no sábado e passei os dias em família, entre a casa do mano e da cunhada e a casa da tia. soube-me bem e parecia-me que o natal do ano passado havia sido a uma eternidade. julgo que isso se deva, fundamentalmente, ao facto de estar há seis meses a viver longe da terra. o meu pai não pôde vir e este foi o primeiro motivo de tristeza. o segundo prende-se com o facto de ter enterrado o meu avô há dois natais atrás. e todos os anos, dia vinte e quatro, revivo as emoções daquele dia que supostamente deveria ter sido feliz. é inevitável fazê-lo, mas apesar de tudo sinto-me grata pelos momentos que vivi o fim-de-semana passado. 

regressei no dia vinte e seis logo pela manhã e comecei numa azáfama cá em casa a cuidar da roupa e da casa. fui trabalhar a meio da tarde e comecei a ter os primeiros sintomas. andei relativamente bem, o pior estava ainda para vir. passei o dia seguinte com dores musculares e ao final do dia quando saí do trabalho já sentia uma pontada de febre. cozinhei qualquer coisa para alimentar o homem cá de casa (que nesse dia por sinal chegou tardíssimo dos seus afazeres laborais) e deitei-me logo que pude. a gripe apanhou-me desprevenida. ontem surgiu a tosse e para quem tem de trabalhar a falar pelo telefone não é fácil. hoje já me sinto melhor e já consegui arranjar forças para cá vir.

espero que tenham tido dias felizes. tinha fotos para vos mostrar, uma das quais da mesa das sobremesas (nossa!), mas não consigo encontrar o cabo usb. parece-me que ficou esquecido em casa dos sogros, mas não posso jurar. no meu blackberry jaz também a foto do postal que a simpática júlia ferreira me enviou, a propósito do PPC. mostro-vos aqui o postal logo que possa.

hoje chegam os cunhados e os sobrinhos para passarem o fim-de-semana. vai ser giro. planos para a passagem de ano é que não tenho. será a trabalhar mesmo até porque tenho de compensar o colega que gentilmente trabalhou a dobrar para que eu pudesse ir passar o natal com os meus. ainda há pessoas generosas neste mundo e está na altura de retribuir. to give back. afinal não é esse o espírito da época?

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