domingo, 25 de novembro de 2012

até breve, pipoca.

hoje vou levar o pipoca a conhecer aquela que será a sua casa. quer dizer, esta casa também será sempre dele e talvez por isso é que sinto um aperto no coração. apesar de ele ficar na minha família, junto da mãe e do mano mais novo, eu não o vou ver todos os dias (pelo menos não fisicamente). é que nos últimos três dias habituei-me a ter o pequeno por perto, a admirar a forma como trémulo começa a explorar os cantos e a ganhar autonomia. é um fofo e vou sentir imensas saudades dele.

ontem fui com ele ao hospital veterinário cá da cidade para o examinarem e verem se estava tudo bem com ele. o pequeno tem pouco mais que um mesito de vida (há pessoas muito cruéis neste mundo!) e pesa pouco mais de dois quilos. na rua nunca se iria safar - quando aqui chegou teve de aprender a comer e a beber sozinho. fiquei sensibilizada porque a veterinária e o pessoal de serviço não me cobraram a consulta, apenas o medicamento desparasitante (ou seja acabei por pagar um valor irrisório).

sei que o pipoca há-de ter sempre um lugar cativo no meu coração da mesma forma que sei que esta tarde, na viagem de regresso, me sentirei triste e como se tivesse deixado um pedaço de mim.

2 comentários:

  1. Fico mesmo feliz por ti, pelo gesto bonito, e pela menina que vai ter uma vida boa.

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  2. Há pessoas e pessoas e o pipoca teve a sorte de encontrar alguém como tu! parabéns!

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digam de vossa justiça...