quando em criança os meus pais trabalhavam nas férias grandes pelo que acabava sempre (juntamente com o meu irmão) em casa dos meus avós paternos. os últimos dias de agosto eram sinónimo de angústia e de saudade antecipada. ainda que o regresso às aulas sempre tivesse sido motivo de regozijo para mim com a compra do material escolar e a alegria de rever amigos, havia uma nostalgia pelo fim das férias. os primeiros dias de setembro tornaram-se, ano após ano, cada vez mais melancólicos.
hoje em dia já não há o fim das férias a lamentar, mas entristece-me ver os dias a diminuírem. o verão foi-se. ainda podemos ter belos dias de sol e de praia se for o caso, mas as noites intermináveis de verão estão a acabar.
setembro avizinha-se este ano como uma altura de recomeço, a nível profissional e quiçá pessoal. o desemprego é cada vez mais uma certeza e se por um lado é quase certo que haverá grandes oportunidades lá mais para o final do ano/início do próximo (com a abertura de um novo espaço na cidade) não sei bem como irei reagir a esta possibilidade de ter os meus dias desocupados.
é manter a calma, respirar fundo e lutar pelo melhor, encarando sempre que possível com optimismo.
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