quarta-feira, 7 de março de 2012

sou uma filósofa de alto calibre, é o que é.

ela: há perfumes para bebes?!? coisa chique.
eu: claro! vê-se logo que não andas nada iniciada nesta coisa dos bebés, tu. 
ela: claro que não. para quê?! para eles nunca verem o pai? eu tenho juízo.
eu: os filhos na maior parte dos casos surgem por razões extremamente egoístas
ela: ai sim? conta lá essa tua teoria.
eu: passo a explicar. surgem porque a mãe quer prender o pai, porque os pais não se querem sentir sozinhos...
ela: aiii é? mmmm... não sei se concordo.
eu: não é sempre assim, mas há casos em que sim. o T. [filho de uma amiga cujo marido trabalha no estrangeiro] também não está com o pai todos os dias. não é por causa disso que há-de ser uma criança carenciada. tem é de haver uma estrutura.
ela: e achas que a C. só o quis porque não quer estar sozinha??
eu: não, nesse caso ambos queriam. mas há pessoas que chegam a uma certa idade, não querem estar sozinhas e procuram um companheiro e partem logo para o ter filhos porque o tempo se começa a esgotar.
ela: sim, há casos assim. 
eu: assim como há quem os tenha para tentar segurar a relação. mas não quer dizer que todos sejam assim. mas nunca ver o pai também não é motivo para não ter. o pai vai amá-lo na mesma. exige é uma estrutura familiar de apoio, só isso.
ela: pois é verdade. desde que haja amor. mas no caso da C. não é assim tão mau. é que eu e a distância não nos damos bem.
eu: não faz muito sentido quereres partilhar a tua vida com alguém e não estares com essa pessoa mas por vezes tem (mesmo) de ser.

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