terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

do grammy.

quando era piquena o mundo ainda não usufruía dessa oitava maravilha do mundo moderno que dá pelo nome de internet. não havia cá transmissões em directo na televisão (dos canais por cabo nem vale a pena falar). não havia cá cusquices sobre os vestidos (lá aparecia uma foto ou outra nas marias e tevês sete dias deste país). e lembro-me que havia um número infindável de categorias. e os convidados vestiam-se de gala (afinal, são os óscares da música) ao invés de competirem pela fatiota mais estranha alguma vez vislumbrada à face da terra. quanto aos vencedores, bem... esses conhecia-os quando religiosamente adquiria o cd. hoje em dia temos a vidinha facilitada: a música já não chega cá com meio ano de atraso e conseguimos acompanhar a gala desde o momento em que as estrelas pisam a carpete vermelha. 


o mundo perdeu uma grande voz dias antes da cerimónia, sim. mas esta menina tem tudo para alcançar o estatuto de diva. por tudo, entenda-se a voz. e a humildade. que moi même não gosta de ídolos fabricados.

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