domingo, 12 de agosto de 2012

não gosto de estar sozinha.

quando não é por opção. não nestas circunstâncias. as coisas mudaram de um dia para o outro, como sempre mudam. basta um instante. não sei o que nos espera mas não auguro nada de bom. e para agravar esta minha solidão contribui o facto de me ter esquecido do meu telemóvel na ida ao norte. nos últimos dias tenho estado limitada a uma única chamada do trabalho. não chega. não nestas circunstâncias. o meu lugar é junto a ti no bom e no pior. sofro por ti, por vocês por não saber se o futuro nos trará esperança. por saber também que nada posso fazer para evitar este sofrimento. nestes momentos sentimo-nos impotentes. contra a doença, contra o diagnóstico. limitamo-nos a estar aqui na esperança de que seja suficiente e de que melhores dias virão. a vida é mesmo assim: num dia somos felizes, no dia seguinte não. 

3 comentários:

  1. ohh bolas! queria-te dizer umas palavras que te confortassem mas nem sei. falaste em doença. espero sinceramente que corra tudo pelo melhor. a solidão é o pior para mim. queima-me por dentro. um beijinho. gostava de te deixar mais conforto mas não sei como.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. o único conforto que podemos dar e/ou receber em certas alturas são mesmo palavras e gestos. obrigada, belle!

      Eliminar

digam de vossa justiça...